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quarta-feira, 20 de março de 2013

"Habite-se" Burocrático, mas necessário.


Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra, conhecido como “habite-se”, confirma que o imóvel foi construído de acordo com a legislação

O Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra (CVCO), mais conhecido como ‘habite-se’, é o documento que confirma se um imóvel está em condições de ser ocupado. Com o fim das obras, é preciso apressar-se com a papelada: o pedido para vistoria e fornecimento do papel exige paciência e uma série de outros documentos. A burocracia, no entanto, é indicativo da garantia de que a obra é segura.
“É preciso reunir uma série de laudos e atualizar documentos como o ISS dos responsáveis e recolhimento do FGTS dos trabalhadores, porque as obras demoram. É um processo burocrático, mas isso se dá por causa da responsabilidade”, comenta o secretário municipal de urbanismo de Curitiba, Reginaldo Cordeiro.

Tudo em dia
O Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra (CVCO) exige uma série de documentos e vistos em dia. “É burocracia, mas é a forma de evitar problemas com obras indevidas ou prédios que caem”, diz o secretário municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro.

É após a concessão do “habite-se” que o condomínio passa a ter existência legal e as construções podem ser averbadas no Registro de Imóveis. “É o documento que traz a individualização de cada apartamento. Antes disso, o comprador possui apenas a fração ideal do terreno, e fica, por exemplo, impedido de realizar a venda definitiva da sua unidade, de efetuar financiamento bancário, ou qualquer outro tipo qualquer de alienação”, explica a advogada Ilcemara Farias, especialista em direito imobiliário.

Em Curitiba, o CVCO é exigido desde a publicação do Código de Obras e Posturas, em 1953. Mesmo assim, muitas obras ainda não possuem o documento. Como é necessário também para reformas que exigem mudança estrutural e não apenas para construções novas, muitas vezes não são fiscalizados. “Há casos em que a reforma não transparece, então precisamos da denúncia da população quando se percebe uma obra que pode estar fora da legislação”, diz a advogada. Um vizinho que aumenta os andares de uma casa, por exemplo, precisa respeitar o recuo nos pisos superiores, mas a fiscalização não é ampla.

Compra do usado
Na aquisição de um imóvel usado, é preciso garantir que o CVCO está em dia. “Sua inexistência pode causar diversos problemas ao proprietário, muito além da diminuição do valor de venda do imóvel”, explica a advogada Oksana Maciel. Em Curitiba, de acordo com o artigo 30 da Lei Municipal 11.095/2004, não sendo atendidas as exigências para a concessão do CVCO e ocorrendo a ocupação irregular da edificação, “poderá o Município, quando entender necessário, adotar procedimento para a desocupação, demolição, interdição ou embargo da edificação através dos meios legais”.

Passo a passo
A solicitação do CVCO é extensa e depende de muita papelada. Veja o que é preciso:
O interessado precisa preencher o Requerimento para certificações que deverá ser protocolado na prefeitura. Em Curitiba, o documento pode ser encontrado no site da entidade (www.curitiba.pr.gov.br).

Depois de preencher o formulário, é necessário anexar os documentos exigidos, entre eles: requerimento para certificações do departamento de controle de edificações, assinatura do proprietário da obra, assinatura do responsável técnico e documentos relacionados no alvará de construção (que podem incluir liberações das secretarias de saneamento, meio ambiente, laudos do Corpo de Bombeiros, entre outras).

3. O requerimento e toda a documentação devem ser protocolados na Secretaria Municipal de Urbanismo – que fica na avenida João Gualberto, 623 – ou nas Ruas da Cidadania. Antes de entregar a documentação, é preciso garantir que a obra está em condições de ser vistoriada. Isso agiliza o processo e evita a repetição da vistoria.

4.Os técnicos da secretaria vão até a obra para conferir se ela obedece ao projeto e aos padrões exigidos pela legislação, além de afirmar se o imóvel está em condições de habitabilidade. Quando há algum problema, é dado um prazo ao construtor e uma nova vistoria é realizada.

5. Depois da vistoria, a secretaria de urbanismo emite uma Guia de Recolhimento, que soma a taxa de expediente e a taxa de vistoria (calculada por metro quadrado). Após os procedimentos, o CVCO será emitido.

Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo.

Pesquisa sobre intenção de compra de imóveis em Curitiba


O curitibano quer comprar imóveis

Marcos Kahtalian, consultor em marketing do Sinduscon e sócio da Brain – Bureau de Inteligência Corporativa

Apresentada na última terça-feira para associados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), a pesquisa sobre intenção de compra de imóveis em Curitiba, realizada no final de 2012, consolida as tendências que o mercado já vinha apresentando: estabilização de preços, ajuste na oferta e forte verticalização. O levantamento aponta ainda, que, diante do maior leque de produtos, o comprador está mais atento e pesquisando bastante antes de fechar negócio. Consultor em marketing do Sinduscon e sócio da Brain – Bureau de Inteligência Corporativa, empresa responsável pela pesquisa, Marcos Kahtalian conversou com a reportagem da Gazeta do Povo pouco antes de apresentar os dados para os construtores. “O cenário é positivo. O mercado está comprador”, resume o especialista.

A pesquisa mostra que 26% dos curitibanos procuraram ou compraram imóvel em 2012. É um bom índice?
Sim, ainda mais considerando que a maioria dos que não encontraram imóvel continua procurando. Quase 50% disseram que pretendem continuar buscando nos próximos seis meses e outros 30%, deram o prazo de um ano.

Há outros dados relevantes?
O levantamento mostra a forte tendência de verticalização da cidade, que agora chega a bairros mais periféricos. 46% dos curitibanos buscam apartamento. Há também o fato de que os apartamentos com dois quartos, que antes nem existiam, são as novas estrelas do mercado, muito procurados.

O que pesa na compra do imóvel?
Dois itens são cruciais: preço e localização. Ajustar os dois é a grande questão. O comprador busca o produto que cabe no seu orçamento e na região que deseja. Se ele não encontra, tende a continuar pesquisando: boa parte dos pesquisados que não adquiriu imóvel informou que seguirá procurando. Muitos dos que compraram não conseguiram o imóvel na faixa de preço ou no bairro em que queriam, mas acabaram fechando negócio em outro patamar, ou mudaram a região. Diante da oferta maior, com mais produtos para escolher, o comprador leva mais tempo pesquisando.

Investidores são uma parcela importante do mercado?
A esmagadora maioria das pessoas, 79%, quer imóvel para uso próprio. Outros 19% compram para ter renda com locação. Somente 2% correspondem à fatia do investidor – aquele que compra na planta para revender com valor mais alto.

Qual a faixa de preço mais procurada?
Quase totalidade – 94% – da intenção está na faixa de até R$ 400 mil. Cerca de 70% procuram imóvel de até 250 mil.

De forma geral, o cenário é positivo?
Sim. O mercado está comprador. Crédito, emprego e renda seguem estáveis, mas o construtor tem que fazer sua lição de casa, planejando muito bem o produto que vai lançar. Está claro que de 2011 para 2012 o volume de lançamentos foi menor, mas isso é bom, significa que está havendo o ajuste necessário de preço e de oferta, após o período de muitos lançamentos que vieram cobrir uma demanda reprimida.



 Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=1351911&tit=O-curitibano-quer-comprar-


quarta-feira, 13 de março de 2013

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