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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Volume de imóveis negociados via consórcio cai 6,8%


O volume de negócios via consórcio no setor imobiliário caiu 6,8% nos primeiros nove meses de 2012

Em 2012 o brasileiro adotou posturas opostas em relação ao consórcio nos segmentos automotivo e imobiliário. Enquanto no primeiro o volume de negócios teve alta de 10,5%, no segundo houve queda de 6,8%. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). 



Segundo a entidade, o dinheiro investido em consórcios no setor imobiliário caiu de R$ 16,2 bilhões para R$ 15,1 bi entre janeiro e setembro de 2012 em comparação com o mesmo período do ano passado. Já no segmento automotivo, no mesmo intervalo de tempo, a tendência foi inversa: o valor total gasto na compra de motos, caminhões e tratores via consórcio subiu de R$ 40 bi em 2011 para R$ 44,2 bi em 2012.



A queda no setor imobiliário não se deu apenas no montante negociado, mas também na quantidade de pessoas que recorreu a esse mecanismo para adquirir imóveis. Em 2011 foram 154 mil consorciados, contra 146 mil em 2012 ¿ uma diminuição de 5,3%.



Atualmente, os consórcios respondem por 14,4% do total de casas e apartamentos negociados, valor ainda bastante inferior aos registrados pelos segmentos de motocicletas (43,6%) e veículos pesados (21,2%), por exemplo.



Outro dado destacado pela associação diz respeito ao uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por trabalhadores-consorciados para a aquisição de imóvel pronto ou em construção. De acordo com a Abac, essa recurso foi utilizado por 3.453 pessoas e os negócios que envolveram o FGTS somaram R$ 85,2 milhões.



O fundo de garantia pode ser usado tanto para antecipar a contemplação (momento em que o consorciado, de posse da carta de crédito, pode adquirir o bem visado), quanto para pagar parte das prestações e amortizar ou liquidar o saldo devedor.



Fonte : Uol

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