Em sete anos, metragem caiu cerca de 40% e preço dobrou
Nos últimos anos, a falta de terrenos para abrigar novos prédios e o aumento dos custos encolheu o tamanho das novas unidades em cerca de 40% e, quase na mesma proporção, dobrou o valor dos imóveis em Curitiba. Em 2005, um imóvel de padrão médio, de 90 metros quadrados de área privativa, nos bairros Água Verde ou Vila Izabel, por exemplo, que era vendido por R$ 120 mil, R$ 150 mil, e hoje não está disponível por menos de R$ 300 mil.
Por R$ 150 mil, valor pago pelo apartamento na época, atualmente se compra, em Curitiba, apartamentos com menos de 50 metros quadrados de área privativa e, dificilmente na mesma região. “O custo do terreno subiu muito e encareceu o poder de compra em 35%, em média”, afirma Daniel Galiano, representante da Associação Brasileira do Mercado Mobiliário (ABMI) e dirigente da Apolar. Ele ressalta que atualmente o valor de R$ 150 mil é o montante cobrado por imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Por R$ 150 mil, valor pago pelo apartamento na época, atualmente se compra, em Curitiba, apartamentos com menos de 50 metros quadrados de área privativa e, dificilmente na mesma região. “O custo do terreno subiu muito e encareceu o poder de compra em 35%, em média”, afirma Daniel Galiano, representante da Associação Brasileira do Mercado Mobiliário (ABMI) e dirigente da Apolar. Ele ressalta que atualmente o valor de R$ 150 mil é o montante cobrado por imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Galiano ressalta que os apartamentos em padrão convencional disponibilizados na época eram formados por dois ou três quartos, cozinha, sala ampla, banheiro social e suíte alguns ainda tinham banheiro de empregada junto com as dependências para abrigar o trabalhador doméstico e lavanderia. Essa configuração atualmente é vista apenas nos imóveis de padrão mais elevado e que tem os seus valores na casa dos R$ 500 mil. Os imóveis de padrão médio tem, agora, a lavaderia anexa à cozinha e não há dependências de empregada.
Além dos custos, Galiano atribui a redução da metragem dos novos imóveis ao tamanho das famílias que também reduziu. Essa valorização dos imóveis, de acordo com o Galiano, fez com que Curitiba, antes uma das capitais mais baratas, subisse no ranking das mais caras. “Hoje seguramente estamos com valores que oscilam entre 70% a 80% dos valores de mercado de São Paulo”, disse.
Segundo dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), o metro quadrado em Curitiba saiu de R$ 3.014, em 2008, para R$ 4.935, em 2011 — a quarta mais cara pelo índice FipeZap que trabalha com o valor médio anunciado. Por ordem de capitais com o metro quadrado mas caro, em 2011, estão Brasília (R$ 7.689), Rio de Janeiro (R$ 6.572), São Paulo (R$ 5.449).
Mais informações:
Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969
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